SPFW 2º Dia.!

Olá Amigas e Amigos!

Estou aqui para falar mais uma vez sobre o SPFW.
Vamos lá,
Sábado (29), foram apresentadas as coleções de:

Reinaldo Lourenço: Jóias da costura 

O estilista Reinaldo Lourenço sempre faz coleções que são destaque na semana de moda. Mas, desta vez, ele se superou e tem tudo para ganhar o troféu de melhor desfile da temporada.

Partindo das formas da alfaiataria masculina, ele transformou casacas em blusas sexy, com as costas nuas, criou casacos/pelerine e lindas calças Hip Flare de couro, que já seriam suficientes para garantir um inverno chic.

Mas Reinaldo foi além e transformou vestidos mimolet em verdadeiras jóias, com pérolas bordadas simetricamente, que criavam poás luxuosos, graças ao contraste pérola negra/vestido branco e vice-versa.

Uma coleção para ficar na memória.





Ghetz: Trama revisitada

Esqueça as formas convencionais de usar tricô.
A estreia da Ghetz mostrou novas possibilidades para a clássica trama de fios.
Com direção criativa assinada por Giovanni Bianco e estilo de Lucas Nascimento - destaque nas últimas edições do Fashion Rio e sucesso em Londres -, o desfile trouxe leggings, saias tulipas, casaquetos, bermudas, pantalonas e calças cenoura. Tudo feito de tricô.

Texturas interessantes feitas com fios de lurex davam a impressão de uma estampa navajo, em diferentes cores: azul-royal, amarelo-mostarda e vinho.
Preto, beges, vermelho e roxo também apareceram na coleção.
Um detalhe bacana? O forro dos maxicoats, feito de neoprene. 



Ellus: Garota do futuro

A Ellus saiu na frente e, na temporada de inverno 2011, transmitiu o primeiro desfile 3-D do SPFW.
Os convidados ganhavam óculos especiais logo na entrada e, ao invés de ver as modelos passando pela passarela, assistiam ao vídeo feito pela grife, que tinha a modelo Aline Weber como estrela.
O efeito hi-tech da sala ecoava a ideia da coleção, repleta de peças sexy.
“Pensei nas garotas do futuro e no que as clientes da marca gostam de usar”, disse a estilista Adriana Bozon, no backstage.
O jeans, carro-chefe da Ellus, roubou a cena graças aos tratamentos tecnológicos, que deixaram o denim com aspecto de couro (leather jeans) ou com manchados à la poeira de estrela (star dust), com direito a faíscas metalizadas e tudo.
Jaquetas e coletes que partem da forma da perfecto também merecem menção honrosa, assim como a silhueta, bem skinny.
E, para reforçar ainda mais o lado sedutor, microssaias de couro branco ganharam detalhes de ilhoses, para lá de fetichistas.



 

Neon: Do fundo do baú

Depois de seis anos da estreia no SPFW, a Neon faz um remake e recria suas peças mais icônicas.
Isso significa que, para o inverno 2011, Dudu Bertholini e Rita Comparato apostam em caftãs, túnicas e em uma silhueta que pode ser ampla ou justa, mas que é sempre sexy, glamourosa. Glamour, aliás, não faltou para o desfile.
Em uma escadaria, modelos – entre elas, Mayana Moura e Marina Dias, que também assinou o casting – formavam um tableau vivant (paradas, fazendo pose para os fotógrafos, antes mesmo de pisar na passarela). Na trilha, clima de sedução com Your Latest Trick, do Dire Straits.

As estampas tribais, supercoloridas – que as clientes adoram – pontuaram a coleção, que também ganhou toques de surrealismo, deixando tudo ainda mais divertido.
Corações, bocas vermelhas e mãos para todos os lados envolveram vestidos ultrafemininos. Em um segundo momento, o desfile trouxe quimonos, em tamanho oversized, bodies e maiôs. 
  



Amapô: Lado avesso

Não existem limites para a imaginação de Carol Gold e Pitty Taliani.
A dupla de estilistas da Amapô, mais uma vez, investiu no impacto de suas criações nem um pouco convencionais.
Para a coleção de inverno 2011, a marca aposta na desconstrução, na confusão, na perturbação.
O que isso significa? Sobreposições a perder de vista – como nas muitas camisas usadas umas sobre as outras -, mangas soltas, golas fora do lugar, saias de tule sobre calças de seda e até mesmo cachecóis feitos de cabelo.
As misturas com diferentes texturas de tricô nos maxipulls ganharam, desta vez, paetês. A explosão de cores e de estampas, em praticamente todos os looks, acompanha a inspiração da marca.
Até mesmo o que é quase sempre um detalhe, como o laço, virou destaque, como no vestido feito de veludo, desfilado no último look.
Afinal, na floresta invernal da Amapô, nada é aquilo que deveria ser.




Alexandre Herchcovitch (fem.): O lado negro da força

Alexandre Herchcovitch nunca foi um estilista mainstream.
Seu trabalho sempre esteve mais ligado ao pensamento questionador, recheado de influências punk e de ousadias.
Mas, no inverno 2011, ele deixou seu DNA rebelde um pouco de lado e investiu em uma coleção chic, onde o comprimento abaixo do joelho e os tecidos sofisticados deram o tom.

A inspiração veio das rochas vulcânicas, de onde Herchcovitch pegou emprestado a ideia das diferentes texturas (muito bem exploradas) e dos acessórios: colares e pulseiras em pérolas negras, fechados por pedras brutas com ímãs. Na silhueta, formas arredondas, que parecem uma evolução do verão, também reforçam o ar orgânico e de movimento constante da natureza.

O preto dominou a cena e era, vez ou outra, contrastado pelo amarelo enxofre, que explodia nas rendas dos detalhes.
Sim, porque a imagem pode ser austera, meio dark, com direito a capuzes de renda, mas Alexandre, mesmo mais contido, sabe deixar os looks fortes e modernos. 




E aí? Amaram??
Rs' Espero que sim,
Beijokas :*

Fonte: Elle Brasil.